Conheça as principais tendências para a área de supply chain (cadeia de abastecimento) para este ano e saiba onde deve apostar para tornar a sua empresa mais competitiva.
1. Cadeias omnicanal
São a tendência do momento na área de supply chain e estão a substituir as cadeias multicanal.
Até agora as cadeias multicanal têm prevalecido, oferecendo aos clientes a possibilidade de comprar online, além de na loja física. Contudo, há uma propensão para que este tipo de fornecimento acabe por se focar apenas em servir o consumidor final num único canal.
Tanto o canal online, como a loja física têm os seus próprios departamentos de vendas, armazém e sistema de entregas independentes. Mas precisamente pelo facto de não estarem integrados, o custo acaba por ser maior e a visibilidade menor.
Na prática, significa que se comprar online um produto terá de devolvê-lo à loja online, não pode simplesmente ir trocar numa loja perto de si. Da mesma forma, não pode encomendar online diretamente para uma loja física.
As cadeias omnicanal são semelhantes às multicanal porque também operam em diferentes canais. Porém, há uma integração entre esses canais, que se traduz numa experiência de serviço ao cliente superior. Usando o exemplo acima, a “loja” é a mesma – online ou não – e o cliente pode encomendar online para a loja física.
2. Atrair novos talentos
É certo que a cadeia de abastecimento está a tornar-se cada vez mais uma área que atrai jovens. A criação de oportunidades de formação especializada em supply chain management, como acontece por exemplo na Universidade Católica, tem suscitado o interesse de cada vez mais talentos para a área.
As empresas podem e devem investir nestes novos talentos, mais jovens e motivados, oferecendo-lhes formação on the job e coaching, bem como programas de incentivo para encorajar a retenção e atrair novo talento.
Além dos jovens talentos, aposta-se também em profissionais que vêm de outras áreas ligadas à cadeia de abastecimento, como o procurement ou o sourcing.
3. Parceiros logísticos
A capacidade de armazenagem e de entregas está cada vez mais difícil e cara de manter. Ao invés de pagar taxas altas, as entidades de supply chain podem duplicar o seu poder de negociação. Como? Fazendo parcerias com fornecedores logísticos (os chamados 3PLs, third-party logistics providers), que geralmente oferecem taxas de benefícios, pagamento e transporte bastante atrativas.
4. Digitalização da cadeia de abastecimento
Sim, a digitalização está por todo o lado e, como não podia deixar de ser, também deverá ser uma aposta da cadeia de abastecimento em 2018. Os processos e tecnologia digitais deverão substituir os antigos princípios e estratégias usados.
Isto implica a criação de equipas especializadas em inovação e boas práticas de implementação de tecnologia em supply chain. Fazendo a ponte com o tema acima, a competência tecnológica é também um fator determinante para a seleção do parceiro de logística.
5. Apostar num serviço ao cliente (ainda) mais especializado
Os clientes de hoje em dia – principalmente as empresas – sabem que produtos e serviços querem: os melhores. Quando procuram um fornecedor que os venda, procuram essencialmente o melhor serviço de pré e pós-venda, e é essa variável que vai pesar na escolha.
Confiar no fornecedor é essencial em B2B. As empresas que combinem as atividades de supply chain com serviços de pré e pós-venda (aconselhamento, serviço na loja, garantias, suporte ao cliente responsivo, etc.) acabarão por sair vencedoras no final. Os concorrentes, centrados apenas no produto, ficam para trás.
Supply chain e procurement – conheça as diferenças
Muitas vezes referidos em artigos, apresentações ou conversas, muitas vezes confundem-se erradamente os termos supply chain e procurement. Vamos distingui-los:
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